BYD inaugura nova linha de produção de módulos fotovoltaicos de alta potência

Empresa, que completou cinco anos de atividades recentemente, começa a produzir em Campinas uma nova linha de alta tecnologia

A BYD Energy do Brasil inaugurou hoje sua nova linha de produção de módulos fotovoltaicos no país, localizada em Campinas (SP). O evento teve a participação do prefeito de Campinas, Dário Saadi, da Vice-Presidente Executiva Global da BYD, Stella Li, além de outras autoridades, imprensa e convidados.

As novas instalações da BYD Energy receberam completa renovação de seus equipamentos e processos, adotando a mais alta tecnologia disponível no Brasil e exterior, como Multi-busbar, half-cell, 1/3 cut cell, micro-gap e negative-gap. Assim, a empresa inicia a comercialização de uma nova linha completa de módulos de alta potência, mono e bifaciais, que variam de 450W até 670W.

Com isso, a BYD Energy se fortalece e mantém a liderança no país, não só em volume produzido, mas também em tecnologia de ponta, e confirma sua posição de representar uma das empresas que mais investem em novos processos e equipamento no mercado brasileiro.

 

Sede da BYD Brasil na cidade de Campinas (SP)

Para Stella Li, Vice-Presidente Executiva Global da BYD, a inauguração da nova linha de produção representa um momento muito especial, pois ela participou do início das atividades da empresa, em 2017. “Após cinco anos, tenho novamente o privilégio em presenciar mais essa importante inauguração. A BYD é uma gigante global em novas energias e eletromobilidade. Sonhamos com um ecossistema de emissão zero para todo o mundo e ficamos felizes em contribuir nesse sentido aqui no Brasil”, comenta.

A nova linha permitiu também que a fábrica se tornasse compatível com todas as dimensões de células fotovoltaicas, atualmente disponíveis no mercado, com grande ganho de produtividade e eficiência. Assim, agora é possível realizar a laminação e o encapsulamento de módulos convencionais ou double-glass. Outro fato de destaque é que a expansão e transformação dos processos produtivos garantiram à empresa triplicar sua capacidade para atingir 0,5 Gigawatt, suficiente para abastecer uma cidade com 750 mil habitantes.

“O mundo vem investindo fortemente na expansão das fontes renováveis de energia. O Brasil tem um potencial enorme de se consolidar com um dos principais líderes dessa revolução energética, já que temos alta irradiação solar, todos os minérios estratégicos para industrialização local e muito espaço para o crescimento da fonte solar fotovoltaica em complementação à nossa matriz majoritariamente hídrica e renovável. Por isso, a importância do nosso investimento para aumentar a industrialização e continuar a investir em pesquisa e inovação no país, para ampliar nossa segurança energética e criar empregos e renda aos brasileiros”, diz Adalberto Maluf, diretor de Marketing e Sustentabilidade da BYD Brasil.

Tecnologia nacional

Para a BYD Energy, a nova linha de produção de módulos fotovoltaicos representa uma grande conquista para todo o mercado. A empresa já havia mostrado ser capaz de projetar módulos de alta potência e qualidade, e agora mostra sua capacidade também de fabricá-los em larga escala, com nível de produtividade e eficiência idênticos aos padrões globais. Com desenvolvimento realizado pela engenharia local da própria BYD Energy, desde o projeto, desenvolvimento, até a completa implantação.

“Esse é o grande diferencial da BYD. Quando falamos em investir ou em desenvolver o mercado, não pensamos só na produção e venda. Inclui também a formação de mão-de-obra especializada e treinamento. Temos muito orgulho em afirmar que grande parte de nosso equipamento foi desenvolvido pela equipe de P&D e Engenharia de Produtos aqui do Brasil”, afirma Marcelo Taborda, diretor Comercial da BYD Energy do Brasil.

Hoje a BYD possui todo o equipamento necessário para aferir e atestar os módulos fotovoltaicos desenvolvidos no mercado brasileiro. “Assim, conseguimos atestar nossos módulos e outros produzidos no exterior, na própria BYD Energy. Com isso, ganhamos muito em agilidade, tempo, prazo, custo e também em qualidade”, conclui Taborda.

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